Quem admira o universo que gira na pequena fresta de luz
com cada poeirinha que entra
e gira
e flutua.
Quem conversa abobrinhas com o vento
Com os cachorros da casa e da rua
Com as crianças
e consigo mesmo
Quem comenta a beleza da chuva
Quem serenata ao tempo
Quem senta no chão
Anda descalço
Gargalha com o corpo
Sonha alto
Quem é poesia, antes de ser poeta
Lambuza-se de vida.
Jamais se enche.
As Linhas Tênues
Não confunda toda cor da liberdade com uma gaiola enfeitada
Nem a dosagem entre o remédio e o veneno
O estar acomodado com o estar pleno
O consentimento com a voz calada
Saiba distinguir a algazarra, o caos, da simples mistura
O charme do não-querer
A imaginação da loucura
O alto cargo do arbítrio de poder
Entenda a diferença entre objetificação e autonomia
Liquidação e necessidade
Satisfação e alegria
Sabedoria e idade
E, sobretudo, não prescinda do imprescindível:
O fervor da amizade com a euforia do amor
Que, de um coração partido, a dor
é inconfundível.
Nem a dosagem entre o remédio e o veneno
O estar acomodado com o estar pleno
O consentimento com a voz calada
Saiba distinguir a algazarra, o caos, da simples mistura
O charme do não-querer
A imaginação da loucura
O alto cargo do arbítrio de poder
Entenda a diferença entre objetificação e autonomia
Liquidação e necessidade
Satisfação e alegria
Sabedoria e idade
E, sobretudo, não prescinda do imprescindível:
O fervor da amizade com a euforia do amor
Que, de um coração partido, a dor
é inconfundível.
Assinar:
Postagens (Atom)